Com o objetivo de conter a pressão inflacionária, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central estabeleceu, na última quarta-feira (16), a elevação da taxa básica de juros da economia (taxa Selic) de 3,5% para 4,25% ao ano.
Sendo essa a terceira elevação da Selic apenas no ano de 2021, a alta dos juros trazem algumas consequências para a economia, que segundo
especialistas são:
- Reflexos nos juros cobrados pelos bancos, que já vêm sendo pressionados pelos aumentos de gastos públicos, e previsão de alta da inadimplência;
- Influência negativa no consumo da população e os investimentos produtivos, impactando o emprego e a renda;
- Aumento na remuneração das aplicações financeiras no Brasil, estimulando o ingresso de recursos na economia e atenuando as pressões de valorização do dólar;
- Elevação de despesas com juros da dívida pública.
O Comitê fixa a taxa básica de juros com base no sistema de metas de inflação, fixadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para 2021, a meta central é de 3,75%. Pelo sistema de metas, a meta será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25% em 2021.
Portanto, o Copom prevê, durante a próxima reunião que acontecerá em 03 e 04 de agosto, a continuação no aumento da taxa em 0,75 ponto percentual, que já era esperado por analistas do mercado.
Reforçamos ainda que, somos um Fundo NP (Não-Padronizado) e dispomos de Capital Próprio. Sendo assim, ainda que haja aumento no % da Selic até Dezembro/2021, manteremos o mesmo percentual em nossa solução de antecipação.